quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Situação de Aprendizagem

TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS
8ª SÉRIE / 9º ANO (1º bimestre)

OBJETIVO/CONTEXTO

Esta Situação de Aprendizagem tem por objetivo fazer com que os alunos possam compreender e descrever as transformações químicas que ocorrem no cotidiano através da realização de experimentos, pesquisa, leitura e interpretação de textos. O assunto é introduzido utilizando-se imagens que ilustram transformações físicas e químicas para que os alunos possam pensar nestas transformações e, na sequência uma questão problematizadora é formulada para incitá-los à curiosidade sobre o fenômeno.

HABILIDADES

         i.            Identificar evidências diretas e indiretas da ocorrência de transformações químicas em textos e ilustrações;
       ii.            Relacionar observações feitas experimentalmente com a descrição das transformações químicas realizadas em indústrias e que ocorrem no cotidiano.
      iii.            Interpretar texto sobre experimento histórico e/ou químico.

SONDAGEM

Realizar um brainstorming através da apresentação de imagens do cotidiano, que representem fenômenos químicos e físicos. 





                                                              

                                              




PROBLEMATIZAÇÃO

Como os objetos enferrujam?
Na praia o portão enferruja mais rápido? Por quê?

CONTEXTUALIZAÇÃO

 Atividade prática.
         i.             Fruta apodrecendo (deixar uma fruta por uma semana e acompanhar o que ocorre)
       ii.             Queima da vela (identificar se é uma transformação química ou física)
      iii.             Foto exposta ao sol (observar as mudanças na coloração)

BUSCA DE DADOS

Pesquise sobre as transformações que ocorrem na produção de etanol. Elabore uma narrativa.

SISTEMATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO

O que é Transformação Química?
Por: Ananda Manica
É a mudança da disposição dos átomos para formar diferentes tipos de substâncias. Para que ocorram essas mudanças é necessária a presença de alguma forma de energia, geralmente o calor.
Um exemplo de transformação química é o ferro que se transforma em ferrugem, os combustíveis  que quando se queimam produzem fumaças e cinzas, as pilhas produzem a eletricidade e etc. Todas essas mudanças ocorrem constantemente a nossa volta e permitem ao ser humano usar o oxigênio que respira e o alimento que ingere. A vida não poderia seguir a diante sem esses importantes processos.
Nas transformações químicas o que se altera é a disposição eletrônica do átomo ou da molécula, mas não do núcleo, como acontece em reações nucleares. Durante as transformações químicas, os elétrons dos átomos são cedidos, recebidos ou co-participados. Os átomos que dão ou recebem elétrons tomam o nome de íons, e, como tais, são quimicamente ativos, alguns mais que outros.
Certas transformações, em aparência, são apenas mudanças físicas, que geralmente acompanha a mudança química, enquanto que esta não segue necessariamente a mudança física. Por exemplo, se uma determinada rocha for esfarelada até se transformar em pó, a aparência física desta rocha irá mudar, mas não a natureza química dos átomos de rocha. O pó continuará sendo a mesma rocha, a única diferença é que se apresenta pulverizada.
Outro exemplo é quando se serra uma tábua em duas, o corte passa entre os átomos, não através deles. Por outro lado quando é aceso um fósforo, surgem diversas substâncias diferentes. Neste caso se produzem as mudanças físicas e também as mudanças químicas. O material que se alterou quimicamente não pode voltar a seu estado original por simples meios mecânicos.
Como afirmado anteriormente, a produção de luz, de calor ou de energia elétrica acompanha qualquer transformação química. Quando certas substâncias se combinam, liberam o calor.

Maresia  

Maresia é o nome dado a uma névoa fina, úmida e salgada que às vezes paira sobre as cidades do litoral, flutuando ao longo da costa. Esse spray é formado por bilhões e bilhões de gotículas da água do mar, que sobem ao ar toda vez que uma onda arrebenta na praia.   Pelo fato das gotículas não serem constituídas por água pura (afinal, o oceano é um caldo com um pouco de tudo dentro, principalmente sais) a maresia é responsável por enferrujar carros, emperrar portões, rachar vigas de concreto e pela deterioração de cadeiras de praia, assim como qualquer outra estrutura de ferro, concreto ou similar.
Para que ocorra o fenômeno da ferrugem, é preciso que átomos de ferro se unam ao oxigênio do ar, em uma relação conhecida como oxidação. Para esse processo se iniciar, é necessário que algumas substâncias criem um caminho para que os elétrons dos átomos de ferro se liguem aos de oxigênio. A presença dos sais na composição da maresia acelera a formação da ferrugem, devido ao fato de aumentar a condutividade elétrica do sistema.
Outro prejuízo causado ao ser humano e seu patrimônio pelo fenômeno da maresia é o crescimento de mofo no interior das casas, onde as gotículas da maresia aumentam os níveis de umidade, combinando com o ar molhado e as altas temperaturas do litoral, que criam um ambiente propício aos fungos e bolores. Por isso, para evitar prejuízos, é indicado o uso de tintas especiais com fungicidas na fórmula, assim com a aplicação de revestimentos antioxidantes em portões e grades, onde as áreas de ferro exposto ou de pintura desgastada ficam mais vulneráveis à ação da ferrugem, podendo emperrar. Nos carros, o ideal é nunca deixar áreas danificadas sem pintar e lavar sempre o veículo para remover o sal, pois o seu maior inconveniente é o risco de ferrugem em partes expostas da lataria, em especial, as áreas onde ocorreram riscos ou batidas.
Há ainda o problema das estruturas de concreto, que tem constituição porosa, que exatamente por essa característica permite a penetração de gotículas de sais em seu interior, enferrujando as estruturas metálicas internas, fazendo com que estas aumentem de tamanho. Como consequência, o concreto não suporta esse crescimento e começa a rachar. A solução é pintar paredes com produtos impermeabilizantes, que evitam a penetração dos sais.

 Texto disponível em http://www.infoescola.com/curiosidades/maresia/ Acesso em 04-09-2013

  APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO

Inferir sobre as atividades práticas e a narrativa elaborada. 

 AVALIAÇÃO

Faça uma história em quadrinhos que aborde as transformações químicas observadas no seu cotidiano.
Sugestão:  Para a construção dessa história em quadrinhos você pode utilizar o software da Unicamp "HagaQuê" que está disponível na sala do acessa das escolas estaduais. Ou pode fazer o download pelo site    http://dtesemed.blogspot.com.br/2011/09/programa-de-hagaque-para-download.html
O HagáQuê é um software educativo de apoio à alfabetização e ao domínio da linguagem escrita. Trata-se de um editor de histórias com um banco de imagens com os diversos componentes para a construção de cenários, personagens, etc.
Registre por meio de fotos algumas transformações químicas do seu dia-a-dia.

 RECUPERAÇÃO

Elabore um texto de uma situação cotidiana que aborde uma transformação química.



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Sugestão ...
Dona luz mudou

Dona luz mudou,
Por deixar ela mudar.
Se é onda ou é partícula,
Basta só observar.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Relato - WILSON LUIZ PRATI

Fui alfabetizado com a famosa cartilha “Caminho Suave”. Quem se lembra? Ainda tenho saudades quando vejo a imagem da capa nas redes sociais. Quando já estava craque em leitura, ganhei um livro de presente da minha mãe: “O Macaco Preguiçoso”, ainda tenho esse livro guardado comigo. Li e reli esse livro várias vezes. Na 5ª série, com o professor de Língua Portuguesa veio a obrigação de ler um livro por bimestre e tenho certeza que algum colega já leu “A Ilha Perdida” da coleção Vagalume. A leitura era para nota! Mas isso não tirou o meu gosto, li muitos e muitos livros, alguns por obrigação e a maioria por prazer mesmo. Gostava de reler os livros que eu mais gostava. Na adolescência tomei gosto pela leitura de livros científicos, os temas eram bem variados: Astronomia, Biologia, Física, Biografia de Cientistas, etc. Ah, e a escrita? Na escola éramos obrigados a escrever, ou, fazer a redação, sempre com um tema dado pelo professor. Mas eu gostava mesmo era de escrever por prazer. Escrevi muita coisa, poesias, contos e comecei (mas não terminei) vários livros. Bem, mais recentemente tive a experiência de escrever o TCC do meu curso de especialização (o REDEFOR). Confesso que foi uma experiência ao mesmo tempo prazerosa e dolorida. Prazerosa porque estava escrevendo sobre o meu trabalho de pesquisa e dolorida porque, sendo obrigado a escrever, e, nesse caso, um texto acadêmico, percebi que não era tão bom na escrita quanto eu imaginava que fosse. Bem, já escrevi muito, essas são minhas memórias de leitura e escrita, espero que gostem. 


Será que o Garfield tem razão, o peso muda em outros planetas???
Vamos conferir!!!

Relato - VIVIANI APARECIDA DA SILVA RODRIGUES

Não tive muito incentivo para transformar-me na leitora que me constituo hoje. Meus pais não tinham hábito de ler e, nesse caso, as referências se restringiram à escola. Vez ou outra as professoras faziam leituras que me deixavam realizada... O marco da minha infância ocorreu com a leitura do livro "A ilha perdida" da série Vagalume. Após esse momento comecei a tomar gosto pela leitura e procurar mais a biblioteca da escola. Aos poucos comecei a "entender" melhor aquilo que lia em outros gêneros textuais que não a obra literária. Nessa perspectiva, entendo que o hábito da leitura tem início com uma leitura por prazer. Quando meu filho ainda era pequeno eu lia todos os dias para ele, na intenção de que viajasse pelo mundo dos livros e é esse o incentivo que procuro manifestar para alunos e professores que estão sob meus cuidados.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Equipe da USP ajuda a descobrir mais velha estrela 'gêmea' do Sol


HIP 102152 tem 8,2 bilhões de anos e fica a 250 anos-luz da Terra.
Estudo foi feito em parceria com o Observatório Europeu do Sul (ESO).


Uma equipe de quatro astrônomos da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Observatório Europeu do Sul (ESO), ajudou a descobrir a estrela "gêmea" do Sol mais velha já identificada, com 8,2 bilhões de anos – quase o dobro da idade da nossa estrela, que tem 4,6 bilhões de anos.
A Hipparcos 102152 (ou HIP 102152) fica a 250 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Capricórnio. Para observá-la, foi usado o Very Large Telescope (VLT) do ESO, localizado no norte do Chile, durante 40 noites desde 2011. Além da USP, participaram do trabalho dois cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e dez estrangeiros.
Segundo os pesquisadores, que devem publicar os resultados na revista "Astrophysical Journal Letters", esse astro antigo – que tem temperatura, gravidade e composição química parecidas com as do Sol – oferece a possibilidade de entender como o nosso astro vai envelhecer nos próximos bilhões de anos. Os cientistas confirmaram ainda a idade de outra estrela "gêmea", a 18 Scorpii, que tem 2,9 bilhões de anos, ou seja, bem mais jovem que a nossa.
De acordo com a equipe da USP, as observações sugerem que a HIP 102152 também tem planetas rochosos (como Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) em sua órbita. Além disso, a descoberta apontou níveis muito baixos de lítio na estrela "gêmea", assim como acontece com o Sol, o que demonstra pela primeira vez que astros mais velhos e semelhantes ao nosso perdem esse elemento químico ao longo da vida. Esse "mistério" para a astrofísica já durava 60 anos, e agora começa a ser solucionado, ressaltam os autores, liderados pela americana TalaWanda Monroe, ligada à USP.
Para o pesquisador peruano Jorge Meléndez, que também atua na USP e é coautor do estudo, há décadas os astrônomos buscam estrelas "gêmeas" do Sol, para conhecer melhor a nossa própria, que é responsável pela vida na Terra. Apesar disso, a primeira delas só foi encontrada em 1997 e, desde então, poucas foram identificadas.

Meléndez diz que o objetivo agora, até 2015, é detectar astros ainda mais velhos, e também mais novos, para entender bem a dinâmica de envelhecimento solar. Outra meta é identificar "superterras", com massa entre cinco e dez vezes maiores que a nossa.